segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Lendas...


Lenda é: história contada oralmente que podem falar de costumes, fatos histórico ou qualquer outro traço da cultura de um povo. Antigamente era muito comum as pessoas se reunirem em frente as suas casas para contar causos e contos, nesse tempo se contava muitas histórias sobre santos e fatos sobrenaturais.
Foi daí que surgiram as primeiras lendas que tinham fundamento fictício ou fazer uma combinação de algum fato real com a adição de elemento criado pelo imaginário popular.
Geralmente as lendas trazem várias explicações para todo tipo de fato, mesmo que não sejam cientificamente provados. Mas uma lenda pode ser sim um fato verdadeiro.
Existem várias explicações teóricas para as lendas:
·            A 1ª se baseia em escrituras bíblicas e é conhecida como Teoria Bíblica,
·            A 2ª é a Teoria da História que se baseia em fatos na mitologia;
·            A 3ª a Teoria Alegórica, que acredita na imagem simbólica em que se apóiam todos os mitos;
·            A 4ª que afirma que as lendas têm origem em verdades filosóficas ou da moral e em fenômenos da física.


1- Agora pesquise uma lenda indígena e poste nos comentários.



10 comentários:

Mellanie Victoria disse...

MANDIOCA

De acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a chamou de Mani. A menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde passava.

Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé foi chamado e fez vários rituais de cura e rezas para salvar a querida indiazinha. Porém, nada adiantou e a menina morreu.

Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da própria oca, pois esta era a tradição e o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada, com água e muitas lágrimas.

Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja raiz era marrom por fora e bem branquinha por dentro (da cor de Mani). Em homenagem a filha, a mãe deu o nome de Maniva à planta.

Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca (habitação indígena).

https://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_mandioca.htm

Gabriela Ribeiro Gomes disse...


vitória-régia

Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.

Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, perambulava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.

Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.

Caio Moraes Azambuja disse...

O pássaro de pluma vermelha e canto maravilhoso é atingido pela flecha de uma donzela apaixonada, transformando-se num belo e forte guerreiro. Porém, um feio e aleijado feiticeiro enciumado, possuidor de uma flauta encantada, através de sua linda música faz com que o jovem desapareça, restando somente sua bela voz na mata. Dificilmente vemos o uirapuru, mas ouvimos com freqüência seu canto inédito.

Único do mundo, misteriosa ave de canto lendário, quando o Uirapuru canta, todas as outras aves ao redor se calam e quem ouvir sentirá muita paz.

Poucos dizem ter conseguido ver e ouvi-lo cantando, porém descrevem sua plumagem de formas diferentes, confirmando assim uma Lenda que diz, “quando ele permite que o vejam”, aparece sempre disfarçado para confundir com outras aves.

Daniel Junqueira Soares disse...

Lenda do Açai


Antes de existir a cidade de Belém, capital do Estado do Pará na Amazônia, uma tribo muito numerosa ocupava aquela região. Os alimentos eram escassos e a vida tornava-se cada dia mais difícil com a necessidade de alimentar todos os índios da tribo.
Foi aí que o cacique da tribo, chamado de Itaki tomou uma decisão muito cruel. Ele resolveu que a partir daquele dia todas as crianças que nascessem seriam sacrificadas para evitar o aumento de índios da sua tribo.

Um dia, no entanto, a filha do cacique, que tinha o nome de IAÇÃ, deu à luz uma linda menina, que também teve de ser sacrificada. IAÇÃ ficou desesperada e todas as noites chorava de saudades de sua filhinha.

Durante vários dias, a filha do cacique não saiu de sua tenda. Em oração, pediu à Tupã que mostrasse ao seu pai uma outra maneira de ajudar seu povo, sem ter que sacrificar as pobres crianças. Depois disso, numa noite de lua, IAÇÃ ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua filhinha sorridente, ao pé de uma esbelta palmeira. Ficou espantada com a visão, mas logo depois, lançou-se em direção à filha, abraçando-a. Mas, misteriosamente a menina desapareceu.

IAÇÃ ficou inconsolável e chorou muito até desfalecer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira. No rosto de IAÇÃ havia um sorriso de felicidade e seus olhos negros fitavam o alto da palmeira, que estava carregada de frutinhos escuros.

O cacique Itaki então, mandou que apanhassem os frutos em alguidar de madeira, o qual amassaram e obtiveram um vinho avermelhado que foi batizado de AÇAÍ, em homenagem a IAÇÃ (invertido é igual a açaí).

Com o açaí, o cacique alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu sua ordem de sacrificar as crianças em respeito pela vida.

Roberta Morales De Souza disse...

IARA OU UIARA

É uma ninfa que habita as águas dos rios, dos lagos e das cachoeiras. Conhecida como a dama das águas ou mãe d'água.

Possui grande encanto e beleza, apresenta-se sob a forma de uma sereia, metade mulher e metade peixe. Com a sua formosura atrai o homem, deixando-o tonto de tanta paixão, e leva-o para o seu palácio encantado, que fica no fundo das águas e mata-o, depois de usufruir de deliciosos momentos de prazer e núpcias funestos.

Sara Nasaret Calegari disse...

O paraíso terrestre
Há muito e muito tempo, a tribo da grande nação indígena Kaiapós habitava um mundo sem céu. Por isso, não existia também sol, nem lua, nem estrelas, cometas, arco-íris, pássaros. Aqueles habitantes se alimentavam apenas de mandioca e pequenos animais, mas nunca tinham visto, por exemplo, um peixe, pois não havia rios por ali. Tampouco, comiam frutas, pois não havia florestas, sequer arbustos e pequenas moitas. Era um mundo vazio.

O paraíso terrestre

Um dia, um jovem índio estava caçando quando avistou sua presa: um tatuzinho amedrontado. Percebendo a presença do caçador, o animal fugiu, e quanto mais corria, mais o jovem corria atrás. Sem entender, ele viu que o pequeno tatu crescia a cada passo, se tornando um grande animal que, embora grande, continuava amedrontado.

Cansado de correr e já percebendo a proximidade do caçador, o grande tatu cavou rapidamente a terra seca e escura abaixo deles, abrindo um grande buraco, no qual desapareceu.

À beira da cova, o índio ficou observando para se certificar que o animal fugiu mesmo. Não aguentando sua curiosidade, decidiu descer pelo buraco e, com surpresa, percebeu que ao final do caminho, havia um ponto luminoso. Sem sinal do tatu, resolveu seguir aquele ponto de luz.

Por muitos anos, aquele jovem índio se lembraria do que viu quando chegou ao final do túnel. Viu aos poucos o ponto de luz se transformar em uma grande abertura e um novo mundo se revelou: um mundo com um céu tão azul que os olhos acostumados com a escuridão ardiam. Um Sol tão luminoso que o índio temeu se queimar por um instante.

E, um lindo arco-íris, cujas cores estavam nas penas de algumas aves e nas asas de borboletas que enfeitavam o céu. Uma grande mata crescia nas margens de um grande rio, de onde pulavam peixes de vários tamanhos e cores. Perto dele, alguns animais caminhavam sem medo, como tartarugas, macacos, capivaras e preás.

O jovem índio ficou admirando aquele novo mundo e notou que o Sol se movia, fugia dele, até desaparecer. A tristeza tomou conta do jovem, que pensou que tudo aquilo havia acabado com o Sol. Mas, seu deslumbramento voltou assim que viu surgir no céu uma grande pedra branca, bem redonda e brilhante. Era a Lua que surgia com mais um milhão de estrelas que piscavam, e brilhavam, e iluminavam o céu e a terra. Algumas chegavam bem perto dele, como se fossem pequenos insetos luminosos.

Correndo mais rápido do que nunca, o índio voltou à aldeia para contar sobre aquele novo mundo. O pajé, homem mais respeitado na tribo, autorizou que todos seguissem aquele caminho aberto pelo tatu. Os índios foram, um a um, descendo por uma longa corda até pisar no chão daquele que seria seu novo lar, o Mundo Novo.

Extraído de Daniel Munduruku

AmandaFlores disse...


Lendas indígenas sobre a origem do cacau
O livro de Génesis Maia, o Popol Vuh , atribui a descoberta do chocolate aos deuses. Na lenda, a cabeça do herói Hun-Hunahpú, decapitado pelos senhores de Xibalba, o inferno maia, estava pendurado em uma árvore morta que milagrosamente deu frutos em forma frutos do cacau. O senhor então cospe na mão de uma jovem de Xibalba garantindo assim a sua fecundação. É por isso que o povo maia usa chocolate como preliminar para o casamento. Cacau também ajuda a purificar a crianças. Do mesmo modo, o falecido é acompanhado com sementes de cacau na sua viagem para o além.

Uma lenda asteca diz que Quetzalcoatl roubou uma árvore de cacau da terra dos filhos do sol, para presentear seus amigos, os homens, com aquela delícia dos deuses. Essa lenda deve ter influenciado Carolus Linnaeus, botânico sueco, que classificou a planta, denominando-a Theobroma cacao do grego Theo (Deus) e broma (alimento).[10]

GUSTAVO DE SOUZA disse...

– Lenda do milho:

Reza a lenda que uma tribo indígena estava passando por dias difíceis em sua aldeia: aos rios estavam secos, matando os seus peixes; a caça se tornava cada vez mais complicada com os animais fugindo em busca de água; a terra seca por falta da chuva não permitia o crescimento das sementes.

Diante desse cenário de fome e tristeza, o chefe da tribo se sentiu na responsabilidade de trazer a alegria e dias melhores para seu povo. Sendo assim, o cacique resolveu dar a sua vida ao deus Tupã pela volta das chuvas, das caças, dos peixes nos rios, das sementes que germinariam da terra fértil.

Dessa forma, o cacique deu sua vida pelo povo. Assim como havia ordenado, o chefe da tribo foi enterrado em um local tomado por uma planície quente e verde. Com o passar dos tempos, notaram que, naquele mesmo lugar, nascia uma planta forte, que continham espigas que se tornavam douradas à luz do sol, espalhando-se pela cova onde o cacique havia sido enterrado.

Ao colherem e se alimentarem das espigas, descobriram ser uma planta capaz de saciar a fome e trazer de volta a alegria a tribo. Ela foi nomeada então como “Auati”, nome do cacique, que daria origem ao “milho“, em português, uma planta que surgiu do sacrifício do cacique pelo seu povo.

Isabela Vieira Charnoski disse...

de tanto rir.
O UIRAPURU
Certa vez um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique, mas não podia aproximar-se dela. Então pediu a Tupã que o transformasse num pássaro. Tupã fez dele um pássaro de cor vermelho-telha. Toda noite ia cantar para sua amada. Mas foi o cacique que notou seu canto. Tão lindo e fascinante era o seu canto, que o cacique perseguiu a ave para prendê-la, só para ele.
O Uirapuru voou para bem distante da floresta e o cacique que o perseguia, perdeu-se dentro das matas e igarapés e nunca mais voltou. O lindo pássaro volta sempre canta para a sua amada e vai embora, esperando que um dia ela descubra o seu canto e seu encanto.

Maria Flor :) disse...

Kuát e Iaê – A Conquista do Dia
No princípio, só havia a noite. Os irmãos Kuát e Iaê – o Sol e a Lua – já haviam sido criados, mas não sabiam como conquistar o dia. Este pertencia a Urubutsim (Urubu-rei), o chefe dos pássaros.

Certo dia, os irmãos elaboraram um plano para capturá-lo. Construíram um boneco de palha em forma de uma anta onde depositaram detritos para a criação de algumas larvas. Conforme seu pedido, as moscas voaram até as aves, anunciando o grande banquete que havia por lá, levando também a elas um pouco daquelas larvas, seu alimento preferido, para convencê-las. E tudo ocorreu conforme Kuát e Iaê haviam previsto.

Ao notarem a chegada de Urubutsim, os irmãos agarraram-no pelos pés e o prenderam, exigindo que este lhes entregasse o dia em troca de sua liberdade. O prisioneiro resistiu por muito tempo, mas acabou cedendo. Solicitou, então, ao amigo Jacu que este se enfeitasse com penas de araras vermelhas, canitar e brincos, voasse à aldeia dos pássaros e trouxesse o que os irmãos queriam.

Pouco tempo depois, descia o Jacu com o dia, deixando atrás de si um magnífico rastro de luz, que aos poucos tudo iluminou.O chefe dos pássaros foi libertado e, desde então, pela manhã, surge radiante o dia e à tarde vai se esvaindo, até o anoitecer.

Leitura da Semana!

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Ler é muito bom!

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Branca de Neve - versão da Madrasta

Pouco antes da condenação a Madrasta foi obrigada a contar o fato acontecido, mas fez isso de acordo com sua verdade:

Não é verdade tudo que falam!!! Vou contar o que realmente ocorreu naqueles dias. Tudo ocorreu com o nascimento da “bela” garotinha “Branca de Neve”.

Como ousa chamar uma menina que você mesma envenenou sem dó, de bela garotinha? Você falar isso é uma farsa!

Com raiva e furor continuou a sua história mentirosa:

O pai ficou muito feliz com o acontecido, porém muito triste porque sua esposa havia falecido. Fui olhar o meu espelho para ver se estava tudo bem, pois queria que “Branca de Neve” tivesse a mesma beleza que eu. E tempos depois consegui isso. Então pedi a um caçador, que estava de folga, para levá-la para conhecer a bela natureza cheia de animais “maravilhosos”. Fui e perguntei novamente ao espelho quem era a mais bela, para ter certeza de que eu e Branca fôssemos as mais belas de todas as mulheres do reino. Decidi que iria levar uma maçã para que ela se alimentasse, mas parece que ela se engasgou, e eu não consegui ver! Essa é a verdadeira história.

Então os guardas falaram:

Mas que mentira! Parece que não será possível te convencer a contar a verdadeira história.

Maria Eduarda e Murilo Muniz.